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História do SENAI-SP
O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial foi criado, em 22 de janeiro de 1942, pelo Decreto-Lei n.º 4.048, assinado pelo então Presidente da República, Getúlio Vargas. Era um momento histórico marcante, no qual a indústria brasileira enfrentava as circunstâncias da Segunda Guerra Mundial, que agravava a questão da demanda de mão-de-obra qualificada. O SENAI surgia como resultado de um longo fluxo de ações e esforços de implantação do ensino industrial no Brasil, exatamente uma semana antes da Lei Orgânica do Ensino Industrial.
O SENAI de São Paulo começou a funcionar em 28 de agosto de 1942, sob a direção do engenheiro Roberto Mange, professor da Escola Politécnica de São Paulo, que, desde a década de 1920, vinha aperfeiçoando métodos de formação racional de trabalhadores. Sua experiência mais significativa nesse campo deu-se no Centro Ferroviário de Ensino e Seleção Profissional, fundado em 1934, que chegou a congregar a maior parte das ferrovias paulistas.
Presidia a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) Roberto Simonsen (de 30/01/1942 a 25/05/1948). O Conselho Regional era presidido por Oscar Rodrigues Alves (29/09/1942 a 03/09/1947).
Com o know-how adquirido, foram estruturados os cursos do SENAI de São Paulo, com ênfase no preparo técnico do trabalhador, sem contudo descuidar-se da sua formação social, objetivando atender à demanda de operários treinados pelos métodos racionais para desempenhar funções qualificadas nas indústrias.
Assim foi definida a tarefa primordial da instituição:
- Organizar, para todas as indústrias, a formação sistemática dos aprendizes de ofício, futuro operários industriais;
- Elevar o nível de cultura geral, com noções tecnológicas, dos trabalhadores menores, destinados a atividades não qualificadas;
- Cuidar do aperfeiçoamento dos operários já existentes.